sexta-feira, 30 de maio de 2008

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE SERRINHA: A CULTURA DA TRIPA SECA

Era uma vez . . . Todas as histórias de contos de fadas começam assim. Aqui é tudo real! Ouça o ensurdecedor e fascinante barulho piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Faremos um passeio de trem no passado, presente e futuro da estação ferroviária de Serrinha.
Tudo começou no ano de 1880, quando chegou à estrada de ferro. Ela não veio sozinha! O grande barulho do trem fez acordar o desenvolvimento da cidade serrinhense. Hotéis foram construídos, o comércio desenvolveu e até uma bomba d’água foi instalada para abastecer o admirável trem.Podemos falar que antes deste acontecido as viagens eram feitas à pé, em lombo de animais ou em carroças.
A chegada da estação ferroviária foi um marco na história de Serrinha, pois com isso, a até então vila, foi emancipada em poucos anos depois, exatamente em 30 de junho de 1891.
Os poetas-compositores Milton Nascimento e Fernando Brant conceituam a estação, na envolvente canção Encontros e Despedidas:

Todos os dias
É um vai e vem
A vida se repete
Na estação
Tem gente que chega
Pra ficar
Tem gente que vai
Pra nunca mais
Tem gente que vem
E quer voltar
Tem gente que vai
E quer ficar
Tem gente que veio
Só olhar
Tem gente a sorrir
E a chorar

Hoje a estação ferroviária, destaca-se não pelo vai e vem de pessoas que entram no trem com destino, em especial para Salvador, mas sim pelo vai e vem na própria estação. São nos finais de semanas que este local que para muitos se tornou um lugar, “ferve de gente”. O barzinho localizado dentro da estação é ponto certo para quem quer comer uma deliciosa tripa seca, prato que se tornou referência. Uma grande diversidade de gêneros, etnias, idades e classe social é visível. Crianças correndo de um lado para o outro, mulheres e homens sempre acompanhados com a família ou amigos e estes podem chegar em carros, de bicicleta ou até a pé, não importa, o que realmente vale é a prazerosa conversa e a suculenta tripa seca com uma cervejinha ou refrigerante.
E foram felizes para sempre. . .
Espera uma pouco! Esta história, como já foi dito, não é contos de fadas e não acaba aqui. Ainda vamos conhecer os sujeitos que fazem deste local um lugar no qual rir, chora, trabalha, dialoga, vive.

Luciene AmorimDE SERRINHA: A CULTURA DA TRIPA SECA

Era uma vez . . . Todas as histórias de contos de fadas começam assim. Aqui é tudo real! Ouça o ensurdecedor e fascinante barulho piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Faremos um passeio de trem no passado, presente e futuro da estação ferroviária de Serrinha.
Tudo começou no ano de 1880, quando chegou à estrada de ferro. Ela não veio sozinha! O grande barulho do trem fez acordar o desenvolvimento da cidade serrinhense. Hotéis foram construídos, o comércio desenvolveu e até uma bomba d’água foi instalada para abastecer o admirável trem.Podemos falar que antes deste acontecido as viagens eram feitas à pé, em lombo de animais ou em carroças.
A chegada da estação ferroviária foi um marco na história de Serrinha, pois com isso, a até então vila, foi emancipada em poucos anos depois, exatamente em 30 de junho de 1891.
Os poetas-compositores Milton Nascimento e Fernando Brant conceituam a estação, na envolvente canção Encontros e Despedidas:

Todos os dias
É um vai e vem
A vida se repete
Na estação
Tem gente que chega
Pra ficar
Tem gente que vai
Pra nunca mais
Tem gente que vem
E quer voltar
Tem gente que vai
E quer ficar
Tem gente que veio
Só olhar
Tem gente a sorrir
E a chorar

Hoje a estação ferroviária, destaca-se não pelo vai e vem de pessoas que entram no trem com destino, em especial para Salvador, mas sim pelo vai e vem na própria estação. São nos finais de semanas que este local que para muitos se tornou um lugar, “ferve de gente”. O barzinho localizado dentro da estação é ponto certo para quem quer comer uma deliciosa tripa seca, prato que se tornou referência. Uma grande diversidade de gêneros, etnias, idades e classe social é visível. Crianças correndo de um lado para o outro, mulheres e homens sempre acompanhados com a família ou amigos e estes podem chegar em carros, de bicicleta ou até a pé, não importa, o que realmente vale é a prazerosa conversa e a suculenta tripa seca com uma cervejinha ou refrigerante.
E foram felizes para sempre. . .
Espera uma pouco! Esta história, como já foi dito, não é contos de fadas e não acaba aqui. Ainda vamos conhecer os sujeitos que fazem deste local um lugar no qual rir, chora, trabalha, dialoga, vive.

Luciene Amorim

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